sexta-feira, 3 de outubro de 2008

STOP - VIOLÊNCIA POLICIAL

Todos os dias somos estigmatizad@s e criminalizad@s pelos média e responsáveis políticos e perseguid@s pelas suas forças policiais. Sucessivas operações policiais espalham um clima de terror e uma sensação de cerco aos bairros construídos no meio do nada onde nos têm re(en)jaulad@s e não realojad@s . Somos acusad@s de ser a causa do crime, dos salários baixos e da gastos públicos em subsídios quando somos apenas 5% da população do país mas 10% da população activa, produzimos 7% do PIB somos 7% das pessoas inscritas na Segurança Social com descontos em dia. Somos ainda quem recebe os pedidos de almoço num restaurante qualquer, quem limpa os escritórios e centros comerciais depois e antes de por lá passarem, quem assenta os tijolos dos seus condomínios fechados. Como muitos portugueses também somos hustlers. Mas somos mais médicos, advogados, artistas e desportistas que trazem medalhas de ouro para elimentar o ego dos mesmos portugueses que nos querem mandar “para a rua”. Também somos as principais vítimas da brutalidade policial resultando em várias agressões e homicídios, sem que ninguém seja responsabilizado. Também somos passíveis de levar o dobro da pena que um Português pelo mesmo crime.
África tem sido explorada desde há 500 anos para cá, privada dos recursos naturais e humanos que enriqueceram a Europa e América, mas diariamente milhares de irm@s morrem às portas da Europa a tentar entrar ou são detidos, torturados e expulsos, deixados no deserto a morrer à fome e à sede.
Tornou-se inadiável resistir a esta opressão racista e xenófoba de que temos sido alvo. Tornou-se irresponsável ficar em casa a assistir à nossa execução pública. Tornou-se urgente usar a nossa voz em vez de ficar à espera que alguém fale por nós.
Todo o conformismo e submissão a esta situação é uma atitude radical pois implica aceitar um julgamento colectivo de comunidades que mais uma vez servem de bode expiatório a falência deste sistema económico e social.

NENHUM SER HUMANO É ILEGAL

terça-feira, 29 de julho de 2008

ENCONTRO NO CENTA

De 28 de Julho a 2 de Agosto as associações Freestylaz e Khapaz em conjunto com vários colectivos da Cova da Moura, Monte Caparica, Outorela Portela, Barronhos, Laranjeiro, Arrentela, Musgueira e Almada promovem um encontro no CENTA – Tapada da Tojeira, Salgueiral – junto a Vila Velha de Ródão.

Alojados no campo e despojados das dinâmicas diárias, o colectivo propõe a criação de um ambiente de trabalho comum a todos os participantes, representantes de várias comunidades e interesses, que lhes faculte a capacidade de replicar os produtos e conclusões num futuro próximo: nas suas cidades, territórios, bairros.

A iniciativa foi proposta em conversas informais, por diversas sedes e espaços, sendo determinada a sua necessidade da forma mais lata possível para que todos os intervenientes exerçam funções no seu planeamento e execução.

Desse modo, em assembleia realizada no primeiro dia, decidiram-se os principais objectivos deste encontro:

  • Usufruto da música, em especial do Rap, como instrumento unificador dos vários participantes. Trabalho em equipa na construção de rimas e de músicas com temas comuns. Partilha das diversas técnicas de produção de beats e de gravação;
  • Estruturação de uma rede alargada entre os diversos colectivos, de apoio mútuo para a aquisição de soluções partilhadas de produção e gravação, observatório de territórios, divulgação de projectos, escoamento de produtos artísticos. A rede também deve servir como elemento legitimador do movimento e de auto-defesa ;
  • Utilização de elementos em Vídeo para a promoção das produções musicais e documentar todos aspectos relacionados com o encontro;
  • Recurso à World Wide Web para divulgação de todos eventos relacionados com o encontro e com a rede;
  • Debate e discussão dos problemas afectos às realidades territoriais dos diversos colectivos, bem como do Estado do Mundo e a afectação dos problemas globais no nosso quotidiano;
  • Incentivar a criação de contra-informação que desmistifique os preconceitos veiculados pela imprensa mainstream sobre os diversos territórios envolvidos;
  • Programar a itinerância da rede, prevendo não só o seu alargamento como também o seu acesso por outros agentes, colectivos e organizações.
Mais informação em : www.centa2008.blogspot.com

sexta-feira, 23 de maio de 2008

GANGSTASAFRIFAMILIA



Já é possível encontrar on-line um espaço dedicado à GAF, colectivo de vários artistas ligados ao Rap. A GAF pretende renovar a ideia das mixtape relacionando artistas de vários bairros, criando a união entre pares.
Brevemente estará disponível a primeira Mixtape, em associação com a Freestylaz, com a produção de Primero G, Brain e D. Nuno, e com a participação de Lord G, Dani G, Samrise, Dani G, Stix, Djony, Kaya, Machine, Kamps, Balanick, B-Leza, Jamaika, Monkapita, Donda, Nasty P, Mendez, Afroluso, La Stress, PDA, Turbo Gangstas, Klicklau e Red Chicas.

http://www.myspace.com/rapcrioulo

gaf@live.com.pt

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

GAF NO FMM 2007





No passado mês de Julho, a GAF - GangstasAfriFamilia esteve presente no Festival de Músicas do Mundo em Sines actuando durante 40 minutos na Avenida da Praia em conjunto com o Colectivo Freestylaz e Dj Mankala.
Nesse concerto participaram as Red Chikas, DDR, Primero G e Planeta Suel.