sexta-feira, 3 de outubro de 2008
STOP - VIOLÊNCIA POLICIAL
África tem sido explorada desde há 500 anos para cá, privada dos recursos naturais e humanos que enriqueceram a Europa e América, mas diariamente milhares de irm@s morrem às portas da Europa a tentar entrar ou são detidos, torturados e expulsos, deixados no deserto a morrer à fome e à sede.
Tornou-se inadiável resistir a esta opressão racista e xenófoba de que temos sido alvo. Tornou-se irresponsável ficar em casa a assistir à nossa execução pública. Tornou-se urgente usar a nossa voz em vez de ficar à espera que alguém fale por nós.
Todo o conformismo e submissão a esta situação é uma atitude radical pois implica aceitar um julgamento colectivo de comunidades que mais uma vez servem de bode expiatório a falência deste sistema económico e social.
NENHUM SER HUMANO É ILEGAL
terça-feira, 29 de julho de 2008
ENCONTRO NO CENTA
Alojados no campo e despojados das dinâmicas diárias, o colectivo propõe a criação de um ambiente de trabalho comum a todos os participantes, representantes de várias comunidades e interesses, que lhes faculte a capacidade de replicar os produtos e conclusões num futuro próximo: nas suas cidades, territórios, bairros.
A iniciativa foi proposta em conversas informais, por diversas sedes e espaços, sendo determinada a sua necessidade da forma mais lata possível para que todos os intervenientes exerçam funções no seu planeamento e execução.
Desse modo, em assembleia realizada no primeiro dia, decidiram-se os principais objectivos deste encontro:
- Usufruto da música, em especial do Rap, como instrumento unificador dos vários participantes. Trabalho em equipa na construção de rimas e de músicas com temas comuns. Partilha das diversas técnicas de produção de beats e de gravação;
- Estruturação de uma rede alargada entre os diversos colectivos, de apoio mútuo para a aquisição de soluções partilhadas de produção e gravação, observatório de territórios, divulgação de projectos, escoamento de produtos artísticos. A rede também deve servir como elemento legitimador do movimento e de auto-defesa ;
- Utilização de elementos em Vídeo para a promoção das produções musicais e documentar todos aspectos relacionados com o encontro;
- Recurso à World Wide Web para divulgação de todos eventos relacionados com o encontro e com a rede;
- Debate e discussão dos problemas afectos às realidades territoriais dos diversos colectivos, bem como do Estado do Mundo e a afectação dos problemas globais no nosso quotidiano;
- Incentivar a criação de contra-informação que desmistifique os preconceitos veiculados pela imprensa mainstream sobre os diversos territórios envolvidos;
- Programar a itinerância da rede, prevendo não só o seu alargamento como também o seu acesso por outros agentes, colectivos e organizações.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
GANGSTASAFRIFAMILIA
Já é possível encontrar on-line um espaço dedicado à GAF, colectivo de vários artistas ligados ao Rap. A GAF pretende renovar a ideia das mixtape relacionando artistas de vários bairros, criando a união entre pares.
Brevemente estará disponível a primeira Mixtape, em associação com a Freestylaz, com a produção de Primero G, Brain e D. Nuno, e com a participação de Lord G, Dani G, Samrise, Dani G, Stix, Djony, Kaya, Machine, Kamps, Balanick, B-Leza, Jamaika, Monkapita, Donda, Nasty P, Mendez, Afroluso, La Stress, PDA, Turbo Gangstas, Klicklau e Red Chicas.
http://www.myspace.com/rapcrioulo
gaf@live.com.pt